Especial Economia

Mani in pasta

"L'Italia è una delle priorità della politica commerciale brasiliana"

Marketing senza fiato

Cancella la pizza e porta un "frango xadrez"!!!

Vedovato lascia Fiat con saldo positivo

Un ristorante eloquente

Dieta che apre porte commerciale

Da goirnalista a proprietario di ristorante: le prodezze dei Morici tra Sicilia e San Paolo

Grupo Comolatti: successo ereditario

Dalla Serra Gaúcha alla civiltà brasiliana


Supplemento di Economia
Um restaurante eloqüente

Considerado, em 2002, Italian Culinary Institute for Foreigners (Icif), sediado no Piemonte, como a melhor comida italiana da América Latina, o restaurante paulistano Massimo é referência incontestável no cenário gastronômico brasileiro. À frente da casa está Massimo Ferrari, que atribui a receita do sucesso a alguns temperos indispensáveis:
- Temos muito cuidado na escolha da matéria prima, importamos nosso azeite, alcaparra, molho de tomate, alguns frios. Além disso, meu irmão e sócio, Venanzio, sempre vai à Itália escolher os vinhos, compramos daqueles pequenos produtores que já são renomados, mas dificilmente têm acesso ao mercado brasileiro – conta.
Outros dois ingredientes são a arquitetura da casa – construída em 1970 por Venanzio - que possui duas salas de banquete e um bar enorme e também abriga encontros de negócios, e o conforto e bom atendimento.
- Naquela época, não havia nada desse tamanho. A comida italiana só era encontrada em pequenas casas, as casas da mama. Eles (os clientes) gostam de saber que serão tratados com carinho e alegria – destaca Massimo.
A família Ferrari chegou ao Brasil no final da década de 40, vinda do Piemonte. O pai de Massimo e Venanzio, Felice Ferrari, logo ingressou no setor de restaurantes, participando da abertura de uma churrascaria em São Paulo. Empreendedor, em 1953, conseguiu iniciar seu próprio negócio com a Churrascaria Cabana, que administrava junto com a esposa. Na década de 1970, ajudou os filhos a planejar o Massimo, mas, faleceu meses antes da abertura da casa.
- Observei meus pais desde cedo, pois vivia metido no restaurante. Formei-me em economia e administração, mas já estava direcionado nesse trabalho. Tenho sorte, sou enamorado pelo que faço – recorda Massimo. Em 1993, a família decidiu se dedicar exclusivamente aos pratos italianos e fechou as portas da Churrascaria Cabana.